A pandemia do coronavírus ainda não passou, mas a vida ensaia um retorno normal, pelo menos para os jovens, em vários lugares do mundo. No caso dos idosos que formam o grupo que corre mais risco de desenvolver as complicações do novo coronavírus, a covid-19, a orientação é a mesma que eles fiquem isolados. Mas sempre há uma luz no fim do túnel e durante uma audiência na Câmara dos Deputados na quarta-feira, 5, o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que a  idéia é que uma primeira parcela com 15 milhões de vacinas seja entregue ao Brasil em dezembro, dentro da parceria com a empresa britânica AstraZeneca e da Universidade de Oxford e a segunda, de igual volume, em janeiro. O secretário Medeiros afirmou que ao menos 15 milhões de brasileiros devem ser  imunizados até o fim do ano. 

Já o diretor do Instituto Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, unidade da Fiocruz que produzirá a vacina, contudo, disse que cada parcela deve levar em torno de 1 mês para passar por processos como de controle de qualidade e ser entregue à população. Assim, a primeira aplicação seria em janeiro. E a segunda, em fevereiro. Além destas 30 milhões de doses, o País deve receber outros 70 milhões, ainda sem cronograma de entrega.

Pessoas de grupos de risco, como idosos e quem apresenta outras doenças, e os profissionais de saúde, devem ser priorizados na vacinação contra a covid-19. 

Em tempo: Fonte Veja 07/09/2020.
Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 19.111.123 contaminados e 715.163 mortos no mundo. No Brasil são 2.912.212 contaminados e 98.493 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.