Seguro viagem com cobertura para Covid-19 ainda é uma exigência para os turistas

 Marco Brotto na Aurora Boreal do Alaska  Marco Brotto na Aurora Boreal do Alaska  Marco Brotto Marco Brotto na Aurora Boreal do Alaska Marco Brotto na Aurora Boreal do Alaska Marco Brotto

Uma das dúvidas mais comuns entre os viajantes é: contrato um seguro viagem ou uma assistência viagem? Depois da Resolução 315/2014, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que entrou em vigor em 2016, as diferenças acabaram e os dois serviços funcionam em conjunto. Ou seja, o viajante pode escolher entre acionar a seguradora para ser atendido em um local credenciado e com total apoio da assistência ou fazer por conta própria e pedir o reembolso depois. 

De acordo com Lucas Alves, executivo da Assist Card, empresa referência em cobertura de viagens, o interessado precisa saber que existem coberturas obrigatórias e elas incluem despesas médicas, odontológicas, translado de corpo, médico, cobertura por morte acidental e invalidez. “O mercado trabalha com as coberturas básicas e oferece também outros benefícios muito importantes como atraso de voo, cancelamento, perda de bagagem, entre outros que fazem a diferença”, explica.  

Para ele, em primeiro lugar é preciso avaliar o local da viagem para entender o tipo de cobertura. O curitibano Marco Brotto, conhecido internacionalmente como O Caçador de Aurora Boreal, leva há mais de 10 anos brasileiros para ver a aurora boreal e exige sempre a cobertura premium. “A aurora boreal acontece em países com clima extremo e tudo pode acontecer. Por isso é preciso uma cobertura completa, tanto para a estadia quanto para o retorno. Não faço expedições sem ter esta tranquilidade”, conta.

Em média, para viagens aos Estados Unidos a cobertura custa 10 dólares por dia. Para o Brasil a cobertura é em torno de R$ 5 a R$ 10 diários. “A grande maioria dos brasileiros que têm plano de saúde, por exemplo, utilizam a cobertura regional. O seguro para dentro do país é barato e crucial para qualquer situação médica, vale o investimento”, detalha Lucas Alves. 

A recomendação é optar pelo seguro com a assistência para facilitar os trâmites médicos. “Muitos seguros não têm assistência e desta forma o viajante tem que resolver todos os problemas que surgirem e ainda pedir o reembolso depois. Com a assistência a empresa contratada resolve tudo, indica a rede credenciada e o viajante não precisa desembolsar dinheiro no momento que a demanda acontecer”, diz Alves.   

Alves enfatiza que a cobertura para Covid-19 permanece e que muitos países exigem seguro para a doença. “Por mais que a pandemia esteja controlada, ter a cobertura para a doença é essencial”, finaliza. 

 

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Michelle Marie