O ministro da Educação, Milton Ribeiro, voltou a questionar o modelo de ensino superior no Brasil, diante da atual realidade econômica do país e a alta de desemprego.
Segundo o ministro, "o jovem não consegue arcar com as parcelas do FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), e após se formar não consegue trabalho, no entanto, o Brasil precisa de mão de obra técnica, profissional."
Ou seja, o que escolher? Faculdade ou curso técnico?
Para decidir, é fundamental ter uma visão do mercado de trabalho para cada formação. Realmente, no Brasil há carência de mão de obra técnica. O setor industrial brasileiro enfrenta um paradoxo. Num país com 11,6 milhões de desempregados, metade das fábricas do país diz ter dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Os dados integram um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assim, se especializando em área técnica a possibilidade de oportunidades de emprego é bem maior, a depender da área. Em contrapartida, o técnico fica mais limitado em relação às possibilidades de atuação no mercado do ponto de vista financeiro, fazer um curso superior traz mais chances de se dar bem no mercado de trabalho e conseguir os melhores salários.

