Um empreendedor curitibano em terras baianas!

RODRIGO SMITH

Um empreendedor curitibano em terras baianas!

O empresário curitibano Rodrigo Smith, se mudou para Salvador em 2005 para iniciar sua empreitada na Bahia com a inauguração da primeira loja do ramo de salgados, em setembro do mesmo ano. Atualmente a rede conta com7 lojas e pretende inaugurar mais uma filial até o final do ano.

Em outubro do ano passado, Rodrigo comprou a tradicional boate Madrre, transformando-a na casa de eventos THE HALL, com capacidade para festas de até 1.500 pessoas.

E é com esse curitibano empreendedor, que vamos bater um papo e saber um pouco de suas perspectivas de negócios aqui na capital baiana, confiram.

 

 Entrevista :

 

MM - Quais os principais desafios que você encontra em administrar um negócio fora da sua terra natal?

 

RS - Os desafios de administrar um negócio no Brasil são muito grandes, seja em minha terra natal, Curitiba, ou aqui em Salvador. Os impostos altíssimos e a falta de incentivo por parte do poder público não ajudam em nada o empresário, fazendo com que a geração de renda e emprego não seja potencializada.

 

MM - Você diversificou seus negócios em áreas distintas e vem obtendo bons resultados nas áreas apostadas. A que você atribui esse sucesso?

 

RS - Acredito que todo negócio é viável e pode dar bons resultados. O segredo está na dedicação que você dá para o seu negócio. Fazer o melhor, buscar sempre aprimorar e inovar, são ingredientes fundamentais para o sucesso.

Mas uma frase que desde muito novo escutei de meus avós e meus pais é que "o olho do dono engorda o rebanho". Hoje vejo que é a mais pura verdade. Por isso tento ao máximo estar presente sempre, ouvindo meus colaborados e principalmente meus clientes, pois o feedback deles é fundamental para manutenção e planejamento do negócio.

 

 

MM - A sua atuação junto aos seus colaboradores é do tipo centralizadora ou eles têm autonomia nas decisões?

 

RS - Não vou negar que sou um pouco centralizador. É claro que delego inúmeras funções e tarefas, mas não deixo de fiscalizar e acompanhar de perto cada processo. Acredito que o retrabalho é desperdício de tempo e principalmente de dinheiro, então procuro orientar e ensinar para que minha equipe faça uma única vez, da forma correta e precisa.

 

 

MM - Com apenas 1 ano no mercado a sua casa noturna, a The Hall, virou referência em festas heterogêneas, conquistando o público soteropolitano. Quais as estratégias que você utilizou para manter-se em pé de igualdade com os seus concorrentes?

 

RS - Salvador ainda é muito carente de eventos, fazendo com que tenhamos poucos espaços para os mesmos. 

 

Na THE HALL procuramos fazer todo tipo de evento, sejam eles lançamentos, eventos corporativos, shows ou festas de música eletrônica. Dessa forma não rotulamos o espaço com um único estilo, muito menos definimos um único publico. Esse é o sucesso da THE HALL, um casa que abriga qualquer tipo de evento e público de até 1500 pessoas. Mesmo assim estamos em constante aprimoramento, para oferecer o melhor. Primamos pela qualidade e segurança, por isso recebemos nossos clientes da melhor forma possível e oferecemos o diferencial exclusivo de uma casa noturna de Salvador, bombeiros brigadistas e posto médico, presentes durante todos os eventos.

 

MM - Você já se considera realizado profissionalmente?

 

RS - Para um "jovem" da minha idade, 32 anos, me considero sim. Mas não pretendo para por aqui. Ainda tenho muito que aprender, e ainda há muito espaço para crescimento, tanto no setor de eventos como no setor da gastronomia.

 

MM - Quais os seus planos profissionais futuros? Pensa em diversificar ainda mais seus negócios?

 

RS - Quero ainda fazer minha terceira faculdade, Direito. E pretendo expandir meus negócios ainda mais. Tenho planos de criar uma franquia, e espero em 2014 concluir esse processo. 

 

André Freire

(Foto: Reprodução)

 

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