A saúde do planeta em foco

Carina Machado

A saúde do planeta em foco

Oriunda de Uibaí, município situado no interior da Bahia, aos 24 anos de idade, Carina Machado, licenciada e Bacharel em Geografia pela Universidade Católica de Salvador, não mediu esforços para sair dos muros da graduação e seguir direto para o mestrado. Atualmente é aluna especial do mestrado em Geografia pela Universidade Federal da Bahia, com uma linha de pesquisa cujo foco é voltado para a questão ambiental, especificamente de uma área verde urbana, chamada Parque São Bartolomeu, em Salvador, a qual vem sofrendo sérias conseqüências devido ao crescimento urbano atrelado a falta de planejamento no local. Conheça a visão de mundo dessa jovem que abraçou a causa ambiental enquanto mestranda.

 

MIchelle Marie - Qual o conceito mais simplificado que traduz o aquecimento global?

Carina Machado - É sabido que o aquecimento global não é nada mais, nada menos que as sérias conseqüências, ou seja, os atuais desastres naturais que o mundo na íntegra vem se deparando, devido à ação antropica do homem. Mas é válido ressaltar e deixar bem claro que o aquecimento global é um processo natural, que vem se intensificando com a ação desrespeitosa do homem no ambiente físico - natural e urbano.

M.M - Como você imagina as conseqüências da problemática ambiental no futuro?

C.M - Para ser breve e sucinta, as piores possíveis.

M.M - Quais as ações mais simples para combater o problema?

C.M- São infinitas as ações. As nossas decisões sobre os produtos que compramos, a eletricidade que usamos, o carro que dirigimos, ou seja, o nosso estilo de vida, já é um bom e importante começo. É não incentivar a produção desses produtos que ajudam a piorar ainda mais a crise.

M.M - A problemática ambiental está atrelada a questão social? C.M - Sim. Acredito que temos tudo que é necessário para que possamos mitigar essa crise, menos, talvez, a vontade política. Cada um de nós é uma causa do aquecimento global, aliado é claro, ao processo natural como falei anteriormente. Mas cada um de nós pode-se tornar parte da diminuição desses problemas.

M.M - O que lhe motivou a cursar o mestrado?

C.M - O motivo é bem resumido à vontade de ampliar os conhecimentos acadêmicos.

M.M - Você está dando continuidade a mesma linha de pesquisa da graduação no mestrado? Por qual motivo?

C.M - Sim. Devido ao fato de eu ter intimidade e interesse com relação ao tema.

M.M - Enquanto mestranda você acredita que a resolução da problemática socioambiental se inicia na sala de aula?

C.M - Sem dúvida. Acredito que é na sala de aula, com pessoas que tem mais intimidade com relação ao tema que se inicia todo esse processo. São discutidos, debatidos, mostrados as causas, as conseqüências e as possíveis soluções, deixando claro como devemos nos comportar e atuar para que haja a mudança, ou pelo menos que possamos mitigar, ou seja, minimizar os problemas existentes.

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